As 4 melhores metodologias ativas para treinamento corporativo

Muito se ouve falar sobre metodologias ativas, mas nem todo mundo entende o significado desse conceito. Neste artigo apresentamos as metodologias ativas com maior impacto positivo na aprendizagem.

O que são metodologias ativas?

Metodologias ativas nada mais são do que recursos didáticos e pedagógicos construídos pelo professor, nos treinamentos on-line, de maneira a colocar o aluno no centro de seu processo de aprendizagem.

Dito de outra forma, com as metodologias ativas o estudante sai de uma posição passiva de aprendizagem para se tornar responsável pelo próprio conhecimento.

O professor, que no ensino tradicional exerce um papel de transmissor de conteúdos, passa a atuar como um facilitador, instigando os alunos a buscarem o saber e, num desafio ainda maior, mantendo-os ativos e interessados em continuar aprendendo.

Tarefa que não é das mais fáceis para quem dá aulas.

O ensino por meio de metodologias ativas passa por uma quebra de paradigmas que foram construídos e vigoram desde os primeiros anos escolares. É uma mudança profunda na postura do aprendiz, que precisa enxergar e atribuir significado a partir de seus próprios olhos, tornando-se autônomo em sua trilha de aprendizagem.

Por isso, além de mediar o processo e certificar-se a respeito da aquisição do conhecimento, o professor deve garantir as melhores estratégias para que o aluno permaneça atuante e com o nível de aprendizado elevado.  

Nesse caso, é fundamental escolher os melhores recursos, aqueles que realmente irão funcionar com eficiência comprovada.

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Por que usar metodologias ativas na educação corporativa?

Em escolas e, principalmente, nas organizações, a educação a distância já se consolidou, graças às inúmeras vantagens que oferece em relação ao ensino presencial. No mundo corporativo, estudos científicos têm avançado, associando diversas áreas de conhecimento, no sentido de melhorar a eficácia da educação empresarial on-line, com descobertas inovadoras.

Numa mostra dos progressos alcançados até agora e do que pode vir pela frente, uma pesquisa feita em 29 países revelou que 72% da população espera que o ensino on-line, em menos de cinco anos, seja utilizado tanto quanto ou até mais do que o ensino presencial na educação de adultos. Realizada pelo Instituto Ipsos e apresentada no último World Economic Forum, a pesquisa dá uma dimensão do otimismo em relação à EAD.

Os motivos são óbvios, mas merecem ser lembrados. No formato a distância, indivíduos com ritmos diferentes de aprendizagem podem acompanhar as atividades dentro de seu tempo, recorrendo aos conteúdos quantas vezes precisar.  

Outra vantagem imbatível dessa modalidade é que os participantes têm flexibilidade de tempo e horário para realizar um curso, além da possibilidade de acessar conteúdos a qualquer momento e de qualquer lugar, graças às tecnologias digitais, que já se tornaram “braço direito” nos treinamentos virtuais.

E se a baixa motivação e a alta taxa de evasão aparecem como problemas na EAD, ferramentas já surgem para solucionar essas questões. Plataformas digitais, por exemplo, podem lançar mão de recursos de gamificação e, com isso, manter o engajamento dos estudantes sempre nas alturas.

É certo, no entanto, que todas essas vantagens podem naufragar se o formato da aula on-line não corresponder às demandas e ao ideal de aprendizado do mercado. Portanto, é fundamental saber tirar o máximo proveito da tecnologia e ensinar as habilidades necessárias para solução de problemas, tanto presentes quanto futuros.  

E é aqui que entram as metodologias ativas.

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As quatro melhores metodologias ativas na aprendizagem

1) Aprendizagem baseada em problemas

Na Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-Based Learning – PBL), os alunos trabalham com o objetivo de resolver uma questão levantada pelo facilitador. O problema é apresentado a eles sem qualquer instrução prévia acerca de sua solução, justamente com o propósito de fazer com que estudem determinados conteúdos.

Os alunos, então, reúnem-se em pequenos grupos para analisar o problema e determinar questões e informações necessárias para a resolução. Uma vez identificadas as questões de aprendizagem, cada aluno realiza um estudo autônomo e, em seguida, retorna à equipe para compartilhar suas descobertas e aplicá-las na solução.

A fase final envolve uma atividade reflexiva de autoavaliação e avaliação dos pares a respeito da construção de conhecimentos e aquisição de habilidades.

2) Aprendizagem baseada em projetos

A Aprendizagem Baseada em Projetos, como o próprio nome já diz, contempla a existência de um projeto a ser desenvolvido pelos alunos, podendo ou não esse projeto resolver um problema específico.  

Enquanto na Aprendizagem Baseada em Problemas o foco principal é a investigação, a aplicação e a integração de conhecimento, na Aprendizagem Baseada em Projetos o objetivo é o desenvolvimento de um produto. As informações levantadas pelos alunos são destinadas ao planejamento, ao desenvolvimento e à avaliação do projeto.  

Essa modalidade tem sido muito usada na pedagogia empresarial, que desenvolve treinamentos a partir de demandas reais das organizações para, ao final do programa, ter um projeto estruturado para atendê-las.

3) Ensino híbrido

Também conhecido como blended learning, o ensino híbrido mistura em uma mesma atividade diferentes modalidades, metodologias, abordagens pedagógicas, mídias e formas de entrega de informação. O objetivo é criar um modelo de aprendizagem novo.

No mundo corporativo, o ensino híbrido dá condições para que o colaborador passe por momentos presenciais e virtuais de treinamento de maneira constante, durante todo o período em que permanecer na empresa.

Para isso, identificam-se as capacidades que precisam ser desenvolvidas em cada profissional, considerando a evolução das demandas da empresa e do próprio colaborador.

Saiba mais sobre o passo a passo para implantar o ensino híbrido no nosso artigo que pode ser acessado aqui.

4) Sala de aula invertida

Por fim, a metodologia de sala de aula invertida, ou fipped classroom, promete alterar a lógica de organização do ensino tradicional na medida em que leva o aluno a se preparar previamente, estudando o conteúdo antes de se encontrar com o professor e os colegas.

Importante destacar, nessa abordagem, que o tempo em sala não é utilizado para explicar conceitos.

A teoria é estudada on-line antes de o aluno frequentar a sala de aula, que passa a ser o lugar de realização de atividades práticas, como resolução de problemas e projetos, discussão em grupo e laboratórios.

Desse modo, a sala de aula se transforma em um espaço dinâmico e interativo, que estimula debates e discussões e permite a aplicação prática dos conceitos vistos por meio de atividades.

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