Feedback é um termo originado da eletrônica que significa retroalimentação. No contexto de gestão de pessoas e comunicação interpessoal, o feedback é um processo de ajuda para mudança de comportamento, ele consiste uma comunicação a uma pessoa, ou grupo de pessoas, para fornecer informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas.
Esse processo, quando realizado de forma eficaz, ajuda o indivíduo a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos.
Por que é difícil receber feedback?
É difícil aceitar nossas ineficiências e admiti-las para os outros, publicamente. A questão de confiança na outra pessoa é crítica, especialmente em situações de trabalho ou outras que podem afetar nosso status ou imagem.
Podemos também recear o que a outra pessoa pensa a nosso respeito. Podemos sentir que nossa independência esteja sendo violada ou que o apoio que esperávamos nos esteja sendo negado.
Quando percebemos que estamos contribuindo para manter o problema e que precisaremos mudar para resolvê-lo, podemos reagir defensivamente: paramos de ouvir (desligamos), negamos a validade do feedback, ou podemos agredir o comunicador apontando-lhe também seus erros.
Às vezes, a resolução de um problema pode significar descobrir e reconhecer algumas facetas de nossa personalidade que temos evitado ou desejado evitar até de pensar.
Por que é difícil dar feedback?
Gostamos de dar conselhos e com isso sentimo-nos competentes e importantes. Daí o perigo de pensar no feedback como forma de demonstrar nossa inteligência e habilidade, ao invés de pensar na sua utilidade para o receptor e seus objetivos.
Podemos reagir somente a um aspecto do que vemos no comportamento do outro, dependendo de nossas próprias motivações, e com isso nos tornamo parciais e avaliativos, servindo o processo de feedback como desabafo nosso (alívio de tensão) ou agressão, mesmo que velada.
Podemos temer as reações do outro, ou seja, que o feedback seja mal-interpretado, pois, em nossa cultura, feedback ainda é percebido como crítica e tem implicações emocionais e sociais muito fortes, em termos de amizade (ou sua negação), status, competência e reconhecimento social.
Se o receptor se torna defensivo, podemos tentar argumentar mais para convencê-lo ou pressioná-lo. Assim, reagimos à resistência com mais pressão e com isso aumentamos a resistência, o que acontece tipicamente em polêmicas que se radicalizam.
Muitas vezes, a pessoa não está preparada, psicologicamente, para receber feedback ou não deseja nem sente sua necessidade. É preciso atentar para estes aspectos, que constituem bloqueios à comunicação interpessoal. Se insistirmos no feedback, a pessoa poderá duvidar dos nossos motivos para tal, negar a validade dos dados, bem como racionalizar para se justificar.
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Fonte: Este texto foi extraído e adaptado do livro Desenvolvimento Interpessoal, da Fela Moscovici.
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